Imprensa Feminina Brasileira





Por Rosângela Arregolão

Durante os anos do governo militar no Brasil, vale destacar o surgimento de vários periódicos e um tipo de imprensa denominada democrática ou alternativa nanica que logo desapareceram. Entre 1949 à 1956, surgiu uma revista “Movimento Feminino”, que imprimiu como porta-voz as necessidades e lutas das mulheres brasileiras. A imprensa era tratada particularmente de esquerda e de oposição ao regime, confeccionada artesanalmente e comercializada mão-a-mão, vendida por militantes dos

Mulher Contra o Custo de Vida

Por Rosângela Arregolão

A luta contra o preço alto é histórico no Brasil. Entre os anos 40 e 60, em várias regiões do País o movimento feminino mesmo esparsos, esteve presente ou à frente, como protagonista, através de suas células na organização de diversas lutas contra o alto custo de vida. Em vários momentos a luta voltava a viver principalmente nos períodos de queda do poder aquisitivo da população e a crise econômica brasileira. No ano Internacional da Mulher em 1975, a programação foi um impulso para o renascimento e a ampliação do movimento feminino no País sob o lema da Liberdade Democrática, e aí, elaborado e desenvolvido o diagnóstico da

Mulher Trabalhadora e sua Participação no Movimento Operário

Por Rosângela Arregolão

Na indústria paulista, as mulheres representavam cerca de um terço da força trabalhadora. Nas 31 fábricas téxteis, existente em 1912, dos 10. 204 operários, 67% eram mulheres, ou seja: 6.837 mulheres e 3.367  homens, número significativo para reivindicações. Apesar desse grande número, era reduzido a participação das mulheres no movimento operário, mas existiam pequenas proporções nos principais acontecimentos, por exemplo: nos movimentos anarquistas, greves, congressos operários etc; ao mesmo tempo, são conquistadas inúmeras reivindicações anteriores, como: proibição do trabalho noturno, regulamentação da jornada de trabalho, licença de gravidez, entre outras. Logo, nos anos 40 e 50, aumenta significamente a